RESTAURANDO CONFLITOS NA SOCIOEDUCAÇÃO: A JUSTIÇA RESTAURATIVA COMO POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO FRENTE À QUESTÃO VIOLÊNCIA JUVENIL

  • Iara da Silva Ferrão FAPAS
  • Taise Rabelo Dutra Trentin FAPAS
Palavras-chave: Violência juvenil. Justiça restaurativa. Sistema socioeducativo

Resumo

O presente estudo de caráter teórico tem como objetivo apresentar a justiça restaurativa como possibilidade, tanto para as questões da violência juvenil quanto para o acompanhamento de adolescentes que cometeram atos infracionais e se encontram em conflito com a lei. Ainda pretende fazer uma correlação com as possibilidades de as práticas restaurativas estarem contribuindo com as principais dificuldades encontradas no contexto do sistema socioeducativo. As práticas da justiça restaurativa, uma vez efetivadas no sistema socioeducativo, podem ser caracterizadas como experiência exitosa, já que seus princípios e valores vão ao encontro de uma ressignificação e responsabilização do adolescente, pelo ato infracional cometido e pelos danos causados às vítimas, podendo contribuir para a reinserção de jovens ao seu contexto familiar, escolar, comunitário e social. Para a realização deste artigo foram utilizados os métodos dedutivo, histórico e bibliográfico.

Biografia do Autor

Iara da Silva Ferrão, FAPAS

Mestre em Psicologia pela UFSM/temática da JR e Socioeducação; doutoranda em Educação pela UFSM/temática Mediação de Conflitos nas escolas. Professora- -membro do NUSEC FADISMA e Coordenadora do CEMPRE (manhã). Docente da graduação e da Pós-graduação/FADISMA; docente da Pós-graduação/FAPAS. Mediadora
Judicial e Facilitadora de Círculos da JR. Membro do CEJUSC/SM. Instrutora de oficinas de parentalidade do CNJ. Psicóloga, especialista em Direito de Família e Mediação de Conflitos.

Taise Rabelo Dutra Trentin, FAPAS

Mestre em Direito pela UNISC. Professora da FADISMA e do Curso de Pós-graduação em Direito de Família e Mediação FAPAS. Presidente da Comissão Especial de Mediação, Arbitragem e Práticas Restaurativas da OAB, Subseção Santa Maria. Mediadora Judicial – CEJUSC/SM. Membro do Instituto de Direito de Família IBDFAM
Núcleo Santa Maria. Advogada

Publicado
11/01/2018