VIDEOGAMES E CRIMINALIZAÇÃO CULTURAL: ENSAIO SOBRE A (IN)DEPENDÊNCIA ENTRE JOGOS VIOLENTOS E AGRESSIVIDADE

  • Roberta Eggert Poll Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Aline Pires de Souza Machado de Castilhos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: Videogames. Jogos violentos. Criminologia. Criminalização.

Resumo

Atualmente tem-se verificado gradual crescimento das pesquisas referentes à relação de causa e efeito entre a utilização de games e o desencadeamento da agressividade. Todavia, tais vetores não tem se confimado na prática, uma vez que não existem provas de que os games podem provocar agressividade ou violência. Dito de outra forma, não há uma conexão entre games e violência. Nessa perspectiva, o tema do presente artigo é o estudo sobre a criminalização cultural dos videogames. O objeto de análise do trabalho é a verificação da existência ou não de uma correlação entre os games e o desencadeamento da violência. O método de abordagem será o dedutivo, adotando-se como procedimento o bibliográfico. Destarte, em primeiro, propõe, o presente artigo, uma leitura sobre as ondas de pânico moral, com a finalidade de investigar as hipóteses de deflagração da criminalização dos videogames para, ao depois, analisar-se a questão da criminalização simbólica das formas de cultura, cujo objetivo é perquirir porque a instituição de novos tipos penais não resolve os problemas de violência do cotidiano.

Biografia do Autor

Roberta Eggert Poll, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestra em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Capes 5),recebendo Láurea Acadêmica. Especialista em Direito Público pela Universidade Estácio de Sá (UNESA).Bacharela em Direito pela Universidade Estácio de Sá (UNESA). Ex-conciliadora nos Juizados Especiais no Estado do Rio de Janeiro. Advogada Criminalista há mais de 8 anos, atuante na área junto à Fayet Advocacia Criminal. Desenvolve pesquisas na área de Novos Direitos, Direitos Fundamentais, Direitos Humanos, Inteligência Artificial, Criminologia, Dogmática Penal e Processo Penal. Membro do grupo de pesquisa Direito Penal Contemporâneo e Teoria do Crime - Fundamento, função e estruturação do direito penal normativo na sociedade contemporânea - PUCRS. Avaliadora das Revistas Jurídicas: Direito UNIFACEX, Prisma Jurídico e Revista Brasileira de Ciências Criminais (RBCCRIM). Autora de publicações e artigos em revistas especializadas.Palestrante e Congressista na área.

Aline Pires de Souza Machado de Castilhos, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestranda em Ciências Criminais na PUCRS. Especialista em Direito Penal e Política Criminal pela UFRGS. Auxiliar de juiz do TJRS junto a 10a Vara Criminal de Porto Alegre.

Publicado
08/05/2024